Pregação da Prª Lêda - "Anunciadores de Boas Novas"

Texto Bíblico: Atos 17:24-31


Ali estava o homem de Deus na Grécia Antiga, anunciando as boas novas do Senhor. Deus providenciou um anunciador de boas novas para passar por Atenas divulgando a salvação, assim como providenciou para Jerusalém o seu próprio filho – Is. 41:27. O profeta Isaías falou:
(Isaías 52:7)- Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!
Mais tarde, Paulo faz menção dessa citação, no livro que escreveu aos Romanos 10:15. O conteúdo de sua mensagem era demasiadamente impactante para os gregos: combate a idolatria; a apresentação de Jesus como Salvador e a ressurreição. Era preciso ter muita coragem, determinação, fé, sabedoria e a porção dobrada do Espírito de Deus para enfrentar uma sociedade politeísta, acentuadamente religiosa, que cultuava a sabedoria humana, e por isso foi o berço dos grandes pensadores que conhecemos até hoje. REFLEXÃO: Será que Deus pode contar conosco para sermos anunciadores das boas novas aqui nesta cidade de Itabuna?
A tendência dos seres humanos é oferecer resistência ao que é novo; é temer diante de propostas de mudanças radicais; é acomodar-se nas coisas habituais, rotineiras e estabelecidas há muito tempo. Por essa razão também, Paulo enfrentou extremas dificuldades, e por isso foi tão indagado, além de zombado. REFLEXÃO: Será que nós também não temos aceitado a tendência natural em relação ao novo, e temos nos acomodado em nossas vidas espirituais, julgando estar bom como está? O crente deve sempre viver em novidade de vida! O crente deve amar as boas novas! Deus tem boas novas para você!
Os gregos adoravam até o deus que não conheciam – At. 17:23 – e o anunciador de boas novas estava ali fazendo com que fosse conhecido o verdadeiro e único Deus, Criador de todas as coisas, que não habita em santuários e nem é servido por mãos humanas. É o Deus que não depende dos humanos, diferentemente dos ídolos. Ele estava lidando com gente que reduzia a glória de Deus à semelhança de ouro, prata, conforme imagem de coisas mortais. Para os romanos, que copiavam a cultura grega, Paulo também discursou combatendo a idolatria – Rm. 1:19-23. REFLEXÃO: Será que muitas vezes não temos nos portado como quem esquece de que Deus não habita em templos mas em cada um de nós? Nele vivemos e nos movemos e existimos, e sem Ele nada somos! – I Co. 6:19, 20/ Jo. 15:5-7.
A descoberta mais importante e mais maravilhosa que o homem pode fazer é a que ele depende de Deus para tudo! Enquanto isso não ocorre, ele vive na ignorância, que é o maior inimigo do homem, mesmo possuindo altíssimo saber intelectual, e por isso age conforme esse tempo da ignorância. Mas o Senhor convoca todos ao arrependimento, arrependimento que preceda o julgamento final de Jesus. Esse mesmo Deus não leva em conta os tempos da ignorância, anulando o passado e fazendo novas todas as coisas.
Para aqueles que já vivem no tempo do conhecimento da verdade, existe a cobrança da santidade – I Pe. 1:15 – e sabemos que é uma conquista diária, onde vamos temer e desprezar o VELHO, buscar e cultivar o NOVO! O Senhor espera que você se agregue aos que crêem, pregam e aceitam essa verdade! – At. 17:32-34. REFLEXÃO: Será que não nos temos feitos companheiros de escarnecedores? Onde estão os Dionísios e as Dâmares de hoje?